UNIFESP port e inglês 2007 – Questão 28

Linguagens / Português / Língua e Funções / Interpretação de texto
Olha, Marília, as flautas dos pastores
Que bem que soam, como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros brincar por entre flores?

Vê como ali, beijando-se, os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes,
As vagas borboletas de mil cores.

Naquele arbusto o rouxinol suspira,
Ora nas folhas a abelhinha para,
Ora nos ares, sussurrando, gira:

Que alegre campo! Que manhã tão clara!
Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira,
Mais tristeza que a morte me causara.
Bocage
O emprego de Mas, na última estrofe do poema, permite entender que
a) todo o belo cenário só tem tais qualidades se a mulher amada fizer parte dele.
b) a ausência da mulher amada pode levar o eu-lírico à morte.
c) a morte é uma forma de o eu-lírico deixar de sofrer pela mulher amada.
d) a mulher amada morreu e, por essa razão, o eu-lírico sofre.
e) o eu-lírico sofre toda manhã pela ausência da mulher amada.

Veja outras questões semelhantes:

ENEM Ling (91-135) e Mat (136-180) 2010 – Questão 126
Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para ...
ENEM 2ªAplicação Linguagens e Matemática 2009 – Questão 108
Lisongeia outra vez impaciente a retenção de sua mesma desgraça...  ...
ENEM Ling (91-135) e Mat (136-180) 2009 – Questão 99
Cárcere das almas ...
Base dudow 2000 – Questão 37
Leia o texto abaixo, referente a uma “receita” para se fazer um poema: ...
ENEM Ling (91-135) e Mat (136-180) 2011 – Questão 116
Lépida e leve ...