FATEC 2013 – Questão 3

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Como fazíamos sem água tratada? Essencial para os seres vivos, a água é ao mesmo tempo responsável pela transmissão de muitas doenças, algumas até fatais. Cientes desse paradoxo, os habitantes do antigo Egito desenvolveram princípios básicos que foram usados durante séculos por vários povos para deixar a água pura. O principal deles era a fervura, ainda hoje um jeito seguro para, garantir a potabilidade da água. Os líderes recomendavam que o líquido fosse fervido sobre o fogo, esquentado sob o solou aquecido com um pedaço de ferro em brasa mergulhado dentro de um recipiente com água.
Em Roma, no século I a.c., o arquiteto Marcus Vitruvius Pollio levantou questões sobre a distribuição da água: sendo uma bebida vital, era preciso levá-Ia limpa às casas abastadas e às fontes públicas, onde os mais pobres se abasteciam. Vitruvius também se preocupou com a qualidade dos canos, estabelecendo que eles deveriam ser de cerâmica, em vez de chumbo, para diminuir o risco de a água ser contaminada por metais pesados.
O primeiro tratamento de água em massa foi realizado em Londres, a partir de 1829. A atenção à pureza foi redobrada quando se confirmou, no meio do século XIX, que a água transmitia a cólera. O tratamento tornou-se obrigatório em muitas cidades, e uma das técnicas mais comuns passou a ser a cloração para deixar a água pronta para consumo. Atualmente, a água da torneira, além de matar a sede, ganhou também a função de prevenir as cáries devido ao acréscimo de flúor.
(Daniel Cardoso, revista Aventuras na História, editora Abril, março de 2011. Adaptado) 
De acordo com as informações contidas no texto, é correto afirmar que
a) as cidades romanas usavam canos de distribuição feitos de cerâmica, porque eles eram mais apropriados para preservar o cloro adicionado à água.
b) a fervura da água sob o sol era a prática mais utilizada pelos egípcios, devido à rapidez desse processo para dar potabilidade à água destinada ao consumo.
c) o arquiteto Vitruvius prestigiou a elite ao construir aquedutos que levavam água para as casas dos nobres romanos, enquanto os pobres deveriam retirá-la dos rios. d) os egípcios foram os primeiros a desenvolver métodos de fervura para tornar a água potável, pois precisavam de água de qualidade para manter férteis os campos agrícolas.
e) as pessoas, cientes de que a água pode disseminar enfermidades, estabeleceram práticas sanitárias, como o tratamento e a cloração, para tornar a água adequada ao consumo. 

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Em um caso hipotético, apenas dois homens, um do grupo sanguíneo B (genótipoIB_) e outro do grupo sanguíneo A (genótipoIA_), podem ser o pai biológico de uma menina do grupo O (genótipoii). Nesse cenário, seria possível determinar com segurança a paternidade se um dos homens a) tivesse ou o pai ou a mãe do grupo O. b) tivesse o pai e a mãe, ambos do grupo AB. c) fosse pai de um menino do grupo O. d) fosse pai de um menino do grupo A. e) fosse pai de um menino do grupo B.
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Verifica-se a ocorrência de objeto direto pleonástico em: a) “As que o viveram ou são, como eu, os mortos-vivos, ou – apenas – os desencantados” b) “Esses dez anos esvoaram-se-me como dez meses.” c) “Por tudo isso, independentemente do belo discurso de defesa, o júri concedeu-me circunstâncias atenuantes.” d) “Simplesmente, este momento culminante raras são as criaturas que o vivem.” e) “Atingido o sofrimento máximo, nada já nos faz sofrer.”
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Em relação à palavra "bioética" (ref. 1), é possível verificar, em seu processo de formação, a presença de: a) prefixo (bio) + radical (ética). b) radical (bio) + radical (ética). c) radical (bio) + sufixo (-ético). d) prefixo (bio) + radical (ét-) + sufixo (-ica). e) radical (bioét) + sufixo (-ica).
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No entanto, aquele choro nunca vinha sem razão. Fome quase sempre, ou frio, desses que entanguem pés e mãos e fazem-nos doer. O pronome "nos", no trecho acima, faz referência a a) fome ou frio. b) choro e sem razão. c) a gente. d) fome e frio. e) pés e mãos.