Um pouco de história
A organização da Enfermagem no Brasil começa no período colonial. A profissão surge como uma simples prestação de cuidados aos doentes, realizada por um grupo formado, na sua maioria, por escravos.
No que diz respeito à saúde do brasileiro, merece destaque o trabalho do Padre José de Anchieta, que foi além do ensino de ciências e catequeses. Atendia aos necessitados, exercendo atividades de médico e enfermeiro. A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais detalhadamente descritas. Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos no cuidado aos doentes.
Na enfermagem brasileira do tempo do Império, raros nomes se destacaram e, entre eles, merece especial menção o de Anna Nery, nascida na Bahia, em 1814. Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, foram convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864–1870). Anna, não suportando ficar separada dos filhos, escreve ao Presidente da Província, colocando-se à disposição de sua Pátria. Assim, parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos. Quando volta ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor. Além de medalhas, o governo imperial lhe concede uma pensão.
A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o nome de Anna Nery, afinal, foi ela quem rompeu, na época, muitos preconceitos que faziam da mulher uma prisioneira do lar. A formação de pessoal de Enfermagem existia para atender aos hospitais civis e militares e, posteriormente, às atividades de saúde pública. Iniciou-se, então, em 1890, a criação, pelo governo, da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, no Rio de Janeiro.
(www.medicinaintensiva.com.br/enfermagem-historia.htm. Adaptado)
Conforme o texto, pode-se afirmar que Anna Nery rompeu muitos preconceitos relacionados
a) ao que se fazia nos campos de batalha.
b) à proximidade com os irmãos.
c) à criação de escolas de Enfermagem.
d) à participação da mulher na sociedade.
e) ao amor que demonstrou pelos filhos.