UFPR 2017 – Questão 4

Linguagens / Português
A épica narrativa de nosso caminho até aqui
Quando viajamos para o exterior, muitas vezes passamos pela experiência de aprender mais sobre o nosso país. Ao nos depararmos com uma realidade diferente daquela em que estamos imersos1 cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve haver uma razão, um motivo, para que as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentespodem resultar de passados diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da busca de planetas extrassolaresaqueles que orbitam em torno de outras estrelasequivaleu a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivemseus habitantes”. Os resultados são surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de seis vezes a massa e quase sete vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra, Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva2 (pelo menos no que tange ao nosso atual estágio de conhecimento de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual configuração. Isso3 implica responder perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em que estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20 anos. Embora não sejam consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade astronômica e oferecem uma fascinante narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última instância, da vida por aqui. [...]
(Paulo Nogueira, editorial de Scientific American – Brasil – no 168, junho 2016.) 
Considere a estrutura “daquela em que estamos imersos” (ref.1) e compare-a com as seguintes:
1. o espaço ___ que moramos ...
2. a organização ____ que confiamos ...
3. a cidade ___ que almejamos ...
4. os problemas ____ que constatamos nos relatórios...
Tendo em vista as normas da língua culta, a preposição “em” deveria preencher a lacuna em:
a) 1 apenas.
b) 1 e 2 apenas.
c) 2 e 3 apenas.
d) 1, 3 e 4 apenas.
e) 2, 3 e 4 apenas.

Veja outras questões semelhantes:

UNIFESP port e inglês 2011 – Questão 4
Leia o texto. ...
UERJ 2008 – Questão 4
Na estruturação dos períodos, existem elementos que, ao se referirem a palavras e expressões já mencionadas, contribuem para a coesão textual da narrativa. ...
UNIFESP port e inglês 2011 – Questão 22
Indique a alternativa em que os fragmentos selecionados exemplificam, respectivamente, a manifestação clara do ponto de vista do narrador e a opinião do grupo, a propósito de Rômulo. a) Cozinheiro, Rômulo! – Vindita inexorável. b) Vindita inexorável. – Cozinheiro, Rômulo! c) Mestre-cuca! – Vindita inexorável. d) Cozinheiro, Rômulo! – Mestre-cuca! e) Mestre-cuca! – Cozinheiro, Rômulo!
Base dudow 2000 – Questão 18
Assinale a alternativa cuja oração é predicativa: a) Ele está certo de que venceu. b) Dizem que ele sempre mente. c) Sentimos necessidade de vê-la em breve. d) Todos discordam de que a vitória seria fácil. e) O certo é que ele sumiu. 
Base dudow 2000 – Questão 10
O piso da sua cozinha está cheio de trincas? A panela de pressão estourou? Seu filho engoliu o olho do ursinho de pelúcia? Quem já passou por alguns desses apuros provavelmente acreditou que foi apenas mais um entre tantos acidentes domésticos....