ENEM Digital Linguagens e Humanas 2020 – Questão 31

Linguagens / Português
TEXTO I
A planta de Belo Horizonte
 
   Foi muito grande o contraste entre a nova capital e as antigas vilas coloniais mineiras,nascidas das necessidades das populações do século XVIII, que se desenvolveram sem nenhum planejamento. A futura capital seria inovadora, moderna e progressista. Assim, o projeto urbanístico que o engenheiro paraense Aarão Reis elaborou para Belo Horizonte causou curiosidade e entusiasmo.
   É digno de atenção observar os nomes que foram dados às ruas de Belo Horizonte:estados brasileiros, tribos indígenas, rios etc. Mencioná-los era uma verdadeira aula de estudos sociais. Era, inclusive, uma forma de ensinar a população, ainda carente de ensino formal.
Disponível em: www.descubraminas.com.br.
Acesso em: 9 dez. 2017 (adaptado).
 
 
TEXTO II
Ruas da cidade
 
Guaicurus, Caetés, Goitacazes
Tupinambás, Aimorés
Todos no chão
 
Guajajaras, Tamoios, Tapuias
Todos Timbiras, Tupis
Todos no chão
 
A parede das ruas não devolveu
Os abismos que se rolou
Horizonte perdido no meio da selva
Cresceu o arraial, arraial
 
Passa bonde, passa boiada
Passa trator, avião
Ruas e reis
 
Guajajaras, Tamoios, Tapuias
Tupinambás, Aimorés
Todos no chão
 
A cidade plantou no coração
Tantos nomes de quem morreu
Horizonte perdido no meio da selva
Cresceu o arraial, arraial
 
A parede das ruas não devolveu
Os abismos que se rolou
Horizonte perdido no meio da selva
BORGES, L.; BORGES, M. In: NASCIMENTO, M.
Clube da esquina 2. Rio de Janeiro: EMI, 1978 (fragmento).
 
Os textos abordam a preservação da memória e da identidade nacional, presente na nomeação das ruas belorizontinas. Quais versos do Texto II contestam o projeto arquitetônico descrito no Texto I?
a) “Guaicurus, Caetés, Goitacazes” / “Tupinambás, Aimorés”.
b) “A parede das ruas não devolveu” / “Os abismos que se rolou”.
c)  “Passa bonde, passa boiada” “Passa trator, avião” / “Ruas e reis”.
d) “A cidade plantou no coração” / “Tantos nomes de quem morreu”.
e) “Horizonte perdido no meio da selva” / “Cresceu o arraial, arraial”.
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